A princesa Kate Middleton, membro da realeza britânica, comunicou na terça-feira (14) que seu câncer está em remissão. Detalhes sobre o tipo e o estágio da doença não foram divulgados. Afinal, você sabe o que é remissão do câncer?
O anúncio surge cerca de dez meses após a princesa de Gales, de 43 anos, ter revelado seu diagnóstico e a decisão de se afastar dos compromissos públicos para iniciar o tratamento necessário.
“Estou aliviada por estar em remissão agora e permaneço focada na minha recuperação“, declarou a princesa em comunicado oficial.
A remissão é caracterizada pela ausência de detecção do câncer em exames médicos, embora isso não signifique necessariamente que a doença foi erradicada. Há casos em que o tumor pode estar presente, mas em tamanhos tão reduzidos que os testes não conseguem identificá-lo.
Ou seja, a cura implica na erradicação total do câncer, um status que só pode ser confirmado após cinco anos sem sinais da doença. Até então, o termo apropriado continua sendo “remissão”.
Para melhor compreensão sobre o tema, são apresentados cinco pontos essenciais a respeito da remissão do câncer:
O que é remissão do câncer?
A remissão é normalmente identificada pela diminuição dos sinais e sintomas do câncer. Para muitos especialistas, uma remissão prolongada de cinco anos ou mais pode ser interpretada como uma possível cura. No entanto, é importante observar que algumas células cancerígenas podem persistir no organismo durante anos e potencialmente causar uma recidiva futura. A recidiva refere-se ao retorno do câncer após um período de remissão.
Os diferentes tipos de remissão
A remissão pode ser classificada como parcial ou total. Na remissão parcial, ainda há vestígios do câncer, enquanto na remissão total todos os sinais da doença desaparecem. Existem também casos raros de “remissão espontânea”, quando o câncer se elimina sem intervenção médica convencional.
Remissão x Cura
A diferenciação entre remissão e cura é crucial. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), um paciente geralmente é considerado curado quando não apresenta sinais da doença após cinco anos de tratamento. Essa ausência é um indicador positivo, embora não elimine completamente o risco de retorno.
Pacientes com remissão completa necessitam ser monitorados rigorosamente, com exames realizados a cada três ou quatro meses inicialmente. Com o passar do tempo e aumento da confiança nos resultados, essa frequência pode ser reduzida para uma vez por ano após cinco anos.
Leia mais:
Kate Middleton aparece em evento real pela primeira vez após fim da quimioterapia; veja