Dores pelo corpo, mudanças no apetite, irritabilidade e mais: esses são alguns dos já conhecidos sintomas do estresse. Ao mesmo tempo, outros efeitos são mais silenciosos. É o caso das alterações capilares — sim, o estresse causa queda de cabelo.
A queda dos fios afeta milhões de pessoas no Brasil, e se tornou uma preocupação cada vez mais comum. De acordo com uma pesquisa encomendada pela TheraSkin à Ipsos, a queda capilar é a terceira maior queixa nos consultórios dermatológicos, representando 33% dos casos.
Entre as principais causas está o estresse, tanto físico quanto mental, que pode afetar significativamente a saúde dos fios. Estudos mostram que o estresse causa queda de cabelo ao influenciar diretamente o ciclo de vida dos fios, resultando em perda de volume e densidade.
O impacto do estresse no ciclo capilar
O corpo reage ao estresse produzindo altos níveis de cortisol. Em excesso, esse hormônio prejudica o crescimento capilar. Durante esses períodos, o organismo prioriza funções essenciais e pode comprometer a saúde dos cabelos, tornando-os mais fracos e propensos à queda.
Entender como o estresse afeta o couro cabeludo e adotar medidas preventivas são passos fundamentais para lidar com esse desafio. Pensando nisso, a dermatologista Paula Colpas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin, explica o processo.
O ciclo natural do cabelo é composto por três fases: anágena (crescimento), catágena (transição) e telógena (queda). Segundo a especialista, o estresse causa queda de cabelo ao prolongar a fase telógena, o que significa que mais fios caem do que crescem.
“Leva a uma perda visível de volume e densidade”, acrescenta.
A origem do estresse
O estresse pode ter diversas origens. Do ponto de vista emocional, situações como excesso de trabalho, problemas familiares ou dificuldades financeiras são gatilhos comuns. Já o estresse físico é causado por cirurgias, doenças graves ou hábitos como má alimentação e privação de sono.
Ambos os tipos de estresse afetam a circulação sanguínea no couro cabeludo, reduzindo o fornecimento de nutrientes essenciais para os folículos: “Para combater a queda de cabelo e fortalecer os fios, é fundamental adotar uma rotina de cuidados que envolva tanto o controle do estresse quanto tratamentos que ajudem a nutrir o couro cabeludo e os fios”, reforça Colpas.
Como lidar com a queda de cabelo causada pelo estresse
1. Alimentação balanceada e suplementação
Uma dieta rica em vitaminas e minerais é fundamental para combater a queda de cabelo. Nutrientes como ferro, zinco e vitaminas do complexo B fortalecem a raiz e estimulam o crescimento de fios saudáveis.
Além disso, o uso de suplementos desenvolvidos para combater a queda capilar pode ser uma alternativa eficaz: “O Nourkrin tem uma fórmula enriquecida com ingredientes naturais, ele ajuda a nutrir os folículos e a promover um ciclo capilar saudável”, destaca a dermatologista.
2. Atividade física como aliada
Praticar exercícios regularmente é uma forma eficaz de reduzir o estresse e melhorar a saúde capilar. Atividades físicas ajudam a equilibrar os níveis hormonais e aumentam a circulação sanguínea no couro cabeludo, fornecendo mais oxigênio e nutrientes para os fios.
3. Cuidados específicos com o cabelo
Adotar uma rotina de cuidados que inclua produtos adequados ao tipo de cabelo é essencial para prevenir a quebra e o ressecamento. Evitar lavagens excessivas, reduzir o uso de ferramentas de calor e optar por tratamentos hidratantes são medidas que ajudam a proteger os fios.
4. Técnicas de gerenciamento do estresse
Controlar o estresse é fundamental para minimizar a queda de cabelo. Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração profunda podem reduzir os níveis de cortisol no organismo. Além disso, reservar momentos para o lazer e descanso contribui para um equilíbrio emocional e físico mais saudável.
5. Ajuda profissional
Por fim, vale destacar a importância do acompanhamento profissional. Se a queda de cabelo persistir, é importante procurar um dermatologista para avaliar a gravidade do problema e descartar outras causas subjacentes, como desequilíbrios hormonais ou condições genéticas. O tratamento precoce pode prevenir uma perda de volume significativa e facilitar a recuperação capilar.
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