1 Todas as mulheres devem usar lubrificante.
MITO. “O lubrificante é ideal para as mulheres que sofrem com a vagina seca. Porém, se você fica naturalmente lubrificada e quiser usar, não tem problema”, explica Paola. A ginecologista também acredita que quem for virgem não precisa do produto para ter a primeira relação. “Com o estímulo, ambiente e a pessoa certa, a vagina produz a lubrificação necessária”.
2 Só serve para sexo.
MITO. De acordo com Patricia, as mulheres que não têm lubrificação natural e se sentem desconfortáveis com isso podem usar o produto diariamente.
3 Atrapalha a excitação da mulher.
MITO. Geralmente, a mulher demora mais tempo que o homem para se excitar e o produto só a ajuda a “chegar lá”.
4 Ajuda as mulheres que estão na menopausa.
VERDADE. A mulher que está na menopausa tem a vagina mais seca, porque não está produzindo os hormônios como costumava.
O lubrificante vai facilitar e deixar o sexo mais gostoso.
5 Fumar atrapalha a lubrificação natural.
VERDADE. Cigarro reduz a produção e a qualidade das secreções. Como o lubrificante só age momentaneamente, é comum que
os ginecologistas indiquem cremes de estrogênio para aumentar a lubrificação natural da paciente.
6 É importante usá-lo para o sexo anal.
VERDADE. Não é recomendado fazer sem lubrificante, porque a área não fica umedecida naturalmente e a camisinha não é suficiente. Use apenas produtos à base de água, já que a região é sensível.
7 Pode ser usado com absorvente interno.
VERDADE. As mulheres que têm dificuldade em colocar o absorvente interno podem aplicar um pouquinho de lubrificante antes de introduzi-lo.
8 As jovens não têm problema de falta de lubrificação.
MITO. Se faltar estímulo, qualquer uma tem problemas assim.
9 Pode dar alergia.
VERDADE. Como a região vaginal é delicada, é importante comprar produtos específicos. Precisa ser testado ginecologicamente,
hipoalergênico, sem álcool e sem bactericidas. Irritou? Ginecologista!
10 Lubrificante anestésico dá mais prazer.
MITO. O uso desse produto não é recomendado pelos médicos.
FONTE: PATRICIA VARELLA, GINECOLOGISTA, OBSTETRA E CONSULTORA DA VAGISIL E PAOLA FASANO, GINECOLOGISTA E OBSTETRA DO HOSPITAL SÃO LUIZ SP