O tipo de câncer mais frequente no Brasil é o de pele.
Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), embora o melanoma seja o menos comum (representa só 5% de todos os
casos), é o mais grave, podendo ser fatal. Já os tipos não melanoma (carcinoma
basocelular e carcinoma espinocelular) são
os de maior incidência e mais baixa mortalidade.
Três anos depois de ter um câncer de pele na perna, Silvio Santos voltou
a ter um tumor, só que dessa vez, na testa. Elimar Gomes, dermatologista e
parceiro do grupo de conscientização Melanoma Brasil, esclareceu todas as suas
dúvidas sobre a doença.
Os principais fatores de risco
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Se expor ao sol com frequência e durante muitas horas seguidas.
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Ter sofrido queimadura na infância ou na adolescência.
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Ter feito em algum momento da vida bronzeamento artificial.
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Ter a pele clara, cabelo loiro e olhos azuis.
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Ter algum parente próximo com câncer de pele.
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Envelhecer. Os melanomas podem aparecer em qualquer idade, mas seu surgimento é mais comum após
os 40 anos.
Diagnóstico
Quanto mais cedo o paciente descobrir a doença,
maiores são as chances de cura. Segundo Gomes, existem duas formas de
diagnosticar o problema logo. O primeiro é ir ao dermatologista pra consultas
de rotina. O segundo é ainda mais fácil: realizar o autoexame pelo menos uma
vez por mês. É assim: você deve examinar cuidadosamente sua pele sem roupa no
espelho e procurar por pintas e manchas. Fique atenta àquelas que mudarem de
cor ou de formato.
Cuide-se!
Não se exponha ao sol, principalmente, entre 10h e
16h. Evite fazer bronzeamento artificial. Passe protetor solar fator 30 ou mais
todos os dias e reaplique-o a cada duas horas. Segundo o dermatologista, é
importante usar o filtro até mesmo nos dias frios, nublados e com chuva, porque
o sol sempre está lá, mesmo que não apareça. E não dispense o chapéu e os
óculos escuros. Vá ao dermatologista pelo menos uma vez ao ano para um exame
completo.