Entenda melhor o termo
entre mulheres por meio
da empatia em busca
de um ideal em comum,
como a busca por mais
oportunidades e pela
igualdade de gêneros.
“Embora algumas
mulheres defendam
o feminismo e outras
o critiquem, nos dois
grupos há quem conheça
o assédio sexual e a
violência doméstica,
por exemplo. A sororidade
propõe a disseminação do
respeito e cumplicidade
uma com a outra”, explica
Heloísa
Capelas,
especialista em
inteligência
comportamental e
diretora do Centro
Hoffman. Para ela,
podemos discordar, mas
se compreendermos que
todas temos intenções
comuns (como a de não
sentir medo ao andar
sozinha ou que os afazeres
domésticos devem ser
de igual responsabilidade
para homens e mulheres),
construiremos uma
sociedade mais igualitária.
em prática na vida
de rótulos, imposições,
padrões comportamentais
e com a ideia de que
nós devemos ser
rivais e competidoras,
principalmente quando
o assunto é homem. Por
isso, precisamos ter um
pouco mais de compaixão
e empatia umas com as
outras. “Ainda que uma
mulher desgoste da
postura ou da aparência
da outra, é importante
compreender que todas
têm o direito de ir e
vir sem
se sentir
exposta
ou ameaçada. Ou seja,
todas devem se expressar
da maneira que achar
mais adequada, sem
que isso represente um
risco”, diz Heloísa. Logo, a
batalha não pode ser para
afirmar somente o direito
individual de existir. “É
preciso lutar para que
todas encontrem seu
próprio espaço e que ele
seja isento de qualquer
tipo de violência”, afirma.