Que mulher nunca ficou apreensiva ao entrar em um Táxi ou Uber quando o motorista é homem? Esse tipo de receio torna-se comum em um país onde casos de assédio em transporte público e privado são cada vez mais frequentes e denunciados. Para driblar olhadas indiscretas e comentários desnecessários, surge o Lady Driver, um aplicativo de transporte só para mulheres. A ideia é valorizar motoristas mulheres, trazer mais segurança e tranquilidade para as passageiras e colaborar para a redução dos problemas de assédio no Brasil.
E nada é por acaso: há um ano, Gabryella Corrêa fundou o Lady Driver justamente porque foi vítima de assédio por parte de um motorista. “Comecei a pensar quantas mulheres passam por isso diariamente. A gente se sente mais segura e tranquila com outra mulher”, afirma. Com um ano de funcionamento, ela já conseguiu reunir 13 mil motoristas na região de São Paulo e Guarulhos e cadastrar 2 mil no Rio de Janeiro. Todas recebem treinamento presencial sobre temas como atendimento ao cliente, usabilidade do aplicativo e empoderamento feminino. “Queremos mostrar a elas o quanto estão quebrando barreiras ao realizar um trabalho que ainda é dominado por homens; entretanto, que pode ser exercido perfeitamente pelo sexo feminino com muita qualidade”, diz Gabryella.
Para mais informações, acesse: www.ladydriver.com.br