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Rita Pavone, aos 72: “Já neguei propostas para não desafiar o destino”

Luciana Bugni Por Luciana Bugni
18/05/2018
Em Últimas Notícias
Manuela Scarpa/BrazilNews

Manuela Scarpa/BrazilNews

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“Datemi un martello…” Só de ler as palavras, mesmo sem falar italiano, a gente já cantarola, né? Essa memória musical é mérito da cantora italiana Rita Pavone, que des­pontou para o sucesso aos 17 anos, na década de 60, e está no Brasil se apresentando nas últimas semanas. Nas últimas décadas, ela trans­formou o guarda-roupa feminino, aju­dando a popularizar o uso de ternos, camisas e gravatas para mulheres. E contribuiu também para normalizar um comportamento mais irreverente e divertido das garotas, coisa que era restrita aos homens – mulher séria era comportada, né? Ela até pensou em se aposentar há uns anos, mas os fãs a levaram de volta às casas de show – e ela, claro, adorou continuar trabalhando. Em sua apresentação em São Paulo, no Tom Brasil, ela deu um susto no público: uma queda de pressão a tirou do palco depois de uma 1h30 de apresentação, quando encerrava o espetáculo. O probleminha não a impediu de confirmar o show no Rio de Janeiro, nesse sábado (19), no Vivo Rio. Na conversa, a cantora, sempre alegre, dá show de vitalidade mesmo!

O que você sente hoje no palco?
O palco é meu habitat natural. Eu me sinto em casa. É verdade que antes de entrar em cena eu me sinto agitada, mas, assim que ponho os pés no palco, de repente me sinto ótima!

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São mais de 50 anos de carreira. Qual é a grande lição que você aprendeu nesses anos todos?
Que nunca devemos tomar nada como garantido. E se no início de sua carreira você está calmo porque se der errado você volta a ser ninguém, ou o que era quando começou, quando você se torna “alguém”, sabe que o público espera grandes coisas de você. E aí a coisa muda porque você, portanto, deve vencer a batalha surpreendendo o público.

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Nos anos 60, você recebia críticas por se vestir com uma roupa masculina, como gravata, por exemplo?
Sim e me sinto orgulhosa por isso. Parabenizo a mim mesma por sempre antecipar os tempos e por ter feito, ainda que inconscientemente, uma tendência entre os jovens, que de fato me imitaram. Nos anos 60, não havia “os looks” como usamos hoje, mas eu encontrei meu jeito de me vestir e pentear o cabelo que me distinguiu de todos os meus outros colegas. Italianos ou não.

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Você ainda gosta de dançar?
Muitíssimo! A dança é uma forma incrível de energia. Em 2016, eu participei – e eu estava com meus 70 anos, era a concorrente mais velha – do Dancing with the Stars [um programa estilo Dança dos Famosos]. Eu ganhei o terceiro lugar mesmo estando com uma fratura nas costelas. Para participar da final, tive que tirar a produção de qualquer responsabilidade. O tango que apresentei foi tão elogiado que fui convidada pela produção argentina de Bailando con las Estrellas para participar como Bailarina por uma Noche.
Eu disse claro que não, apesar de lisonjeada com essa proposta, mas achei que desafiar o destino pela segunda vez era arriscado.

Como foi virar um fenômeno aos 17?
O grande sucesso é comparável a um salto no vazio. Você fica sem fôlego quando descobre que há coisas incríveis esperando por você. Que tem gente que grita e chora apenas para te ver. Cenas histéricas reais. Devemos, portanto, ter muito raciocínio e um senso de realidade. O sucesso pode doer muito. Isso faz você se sentir imortal. Então… muitos perdem a cabeça e começam a se comportar de uma maneira diferente. Eles fazem escolhas erradas. Se tornam arrogantes e grosseiros, e, muitas vezes, tomam caminhos das drogas e álcool. Eu tive muita sorte. O sucesso veio a mim no decorrer de uma noite. De totalmente desconhecida a ter meus registros nas paradas mundiais! Da Itália para o Japão; dos EUA para a França; da Alemanha para a América do Sul; do Brasil para a Rússia; da Grã-Bretanha à Espanha… Mais de 50 milhões de discos vendidos no mundo! Mas os meus pais, muito atentos, não pouparam esforços para me dar alguns bons berros no ouvido, forçando-me a manter os pés bem plantados no chão, e por isso sou muito grata.

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Quais as vantagens de amadurecer tão jovem?
Para um artista que faz um sucesso incrível ainda muito jovem, crescer não significa apenas se tornar grande, mas sentir de forma diferente. Pensar de outro jeito até sua própria profissão. E isso significa bater de frente frequentemente com as pessoas que gerenciam você. Às vezes acontece de bater de frente com o público (eles nunca querem que você cresça, reduzindo-a assim a um desenho animado…).

Seus pais ficaram sempre próximos de você nas viagens?
Sim. Primeiro meu pai, a quem devo minha eterna gratidão por ter acreditado profundamente em mim e meu potencial artístico já aos 9 anos. E depois minha mãe, que se antes era muito cética sobre meu futuro como cantora, quando se deu conta do sucesso incrível que eu obtive em tantos lugares, permaneceu sempre perto de mim. E ficaram até quando decidi me casar, contra tudo e contra todos, com meu empresário Teddy Reno, com quem eu compartilhei 50 anos de casamento.

Atriz, cantora, dançarina, imitadora, apresentadora e escritora: qual sua Rita favorita?
… E também era compositora. Mas cantar ainda é meu forte. As outras coisas, mesmo que os resultados sejam bons, são como um complemento para mim. Eu sempre amei Judy Garland. Ela era um milagre da natureza. Um talento único. Boa em tudo. Mas sua voz… sua voz era mesmo seu forte.

Você faz atividades físicas hoje?
Pouco ou nada. No verão, eu nado no mar e gosto de andar de bicicleta às vezes.

Você é muito bem-humorada.
Como eu poderia não ter bom humor? Eu tenho uma família maravilhosa; um homem que me adora desde que percebemos que compartilhávamos os mesmos sentimentos; duas crianças simplesmente extraordinárias, um trabalho de que eu gosto e alguém que está lá em cima que sempre me amou. O que posso pedir mais?

Qual o segredo de manter a jovialidade aos 72 anos?
É como se sente por dentro. Eu sempre sinto que tenho 20 anos. Claro que, então, quando eu passo na frente de um espelho, percebo que não é bem assim, mas isso não importa. Eu sei muito bem que o envelhecimento não atrai ninguém, mas se pensarmos na alternativa…

Nos anos 60, você era símbolo da juventude italiana e ao redor do mundo. O que precisa um ídolo ser pra representar a juventude hoje?
Eu não sei. O mundo mudou totalmente. O sucesso é hoje baseado apenas em ganhos e não naquilo que você realmente gostaria de ter. Antes, para se ter discos de platina, precisava vender 5 milhões de cópias do disco. Nenhum outro artista italiano chegou a essa marca.

É o afeto do público que alimenta o artista? Como você sente esse afeto no Brasil?
Sim. Eu considero o carinho do público o melhor dos remédios. O dos amigos brasileiros para mim foi um dos mais fortes e ininterruptos. Eles começaram a me amar em 1964, quando desembarquei pela primeira vez em São Paulo. Desde então, tem sido uma sucessão de amor. Bebês que receberam o meu nome (e também o sobrenome!), um bonde cuja linha foi identificada como “Bonde Rita Pavone”, no Rio. Meu primeiro fanzine, intitulado Pavonissimo, foi feito pelo fã-clube brasileiro… Mesmo quando, em 2005, decidi me aposentar na vida privada, os amigos brasileiros continuaram me mandando presentes para o meu aniversário, para o Natal, para a Páscoa.

Cite um evento que você já viveu no Brasil que foi demais!
Dividir o mesmo palco com a grande Elis Regina. Era 1970 e ela estava grávida da filha Maria Rita. Estivemos na Canecão, no Rio de Janeiro.

Letra de Datemi un Martell

Datemi un martello.
Che cosa ne vuoi fare?
Lo voglio dare in testa
A chi non mi va, sì sì sì,
A quella smorfiosa
Con gli occhi dipinti
Che tutti quanti fan ballare
Lasciandomi a guardare
Che rabbia mi fa
Che rabbia mi fa

 

Tradução da letra original

Deem-me um martelo,
O que você vai fazer?
Quero batê-lo na cabeça
De quem não gosto, sim sim, sim,
Daquela fedorenta
Com os olhos pintados
Com quem todos vão dançar
Deixando-me a olhar.
Que raiva me dá!
Que raiva me dá!

 

Versão cantada nos anos 80 pela cantora Gabriel

Pego um martelo
E vai fazer o quê?
Vou bater na tua testa
Até lhe mostrar
Que a vida é gostosa
Que apenas depende
Da gente saber levar
É como dançar ah hã
Na corda bamba
Na corda bamba

 

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