O movimento Eu Dou Sangue já iniciou as ações da sua campanha Junho Vermelho, de norte a sul do Brasil, para conscientizar a população sobre a importância de doar sangue. A ação é fundamental para os bancos de sangue, que, além de já enfrentarem a baixa adesão de doadores nesta época do ano, estão com seus estoques comprometidos por conta da greve dos caminhoneiros.
Em São Paulo, segundo informações da Fundação Pró-Sangue, parceira do movimento e responsável pelo abastecimento de grande parte dos hospitais públicos da Grande São Paulo, os estoques estão baixos, girando em torno de 30% a 40% do ideal. Para piorar, uma outra pesquisa encomendada pelo movimento, realizada no ano passado em parceria com o Instituto Datafolha, indica que o brasileiro não costuma doar sangue: cerca de 92% dos entrevistados declararam que não participaram de doações nos últimos 12 meses.
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“O Junho Vermelho surgiu para alertar os brasileiros de que sangue não se compra, não se fabrica e que qualquer pessoa a qualquer momento pode precisar dele”, afirma Diana Berezin, uma das duas criadoras do movimento. De acordo com ela, Junho Vermelho é um mês colorido que traz a mensagem de cuidar do outro. “Quem doa sangue tem o foco na necessidade de outra pessoa. O único benefício é o prazer de ajudar e fazer o bem”, explica Debi Aronis, também criadora da ação. “Dar sangue é se importar com mais alguém, é o mínimo para quem dá e é o máximo para quem recebe. É cidadania na veia!”, ressalta.
Para estimular a doação de sangue durante o inverno, diversos pontos do Brasil serão iluminados de vermelho. Em São Paulo, por exemplo, alguns locais já aderiram, como a Fonte Elo do Parque do Ibirapuera, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Câmara Municipal de São Paulo e o Banco Daycoval.
Onde doar:
Para saber onde há bancos de sangue, o doador pode acessar o site do Movimento Eu Dou Sangue, na aba de Onde doar, pelo www.eudousangue.com.br/onde-doar. Basta comparecer, participar da entrevista feita no local e contribuir.
