O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à São Bernardo do Campo (SP) para participar do velório do neto, na manhã deste sábado (2).
O menino faleceu às 12h11 do dia 1º, apenas cinco horas após chegar ao hospital. Segundo a assessoria da Rede D’Or São Luiz, a morte foi “devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica”.
Lula deixou a prisão, em Curitiba (PR), após ser autorizado pela Justiça Federal, ainda na sexta-feira (1º), a ir à despedida do familiar, acompanhado de escolta policial.
O velório contou com a presença de petistas e amigos de Lula, como Dilma Rousseff, Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL).
Arthur Lula da Silva, de apenas 7 anos, morreu na tarde da última sexta-feira (1º), vítima de uma meningite meningocócica. A cremação está prevista para o meio-dia.
MENINGITE
Em entrevista à AnaMaria, o pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirmou que existem três tipos de meningite, sendo a bacteriana a mais grave. “As infecções virais são mais amenas e não deixam sequelas; as fúngicas deixam sequelas; e as bacterianas são piores, e podem matar em pouco tempo”, diz ele.
Os sintomas são rigidez da nuca, vômito, febre, confusão mental, convulsões e mal estar. Segundo o especialista, uma das melhores alternativas para evitar a condição condição é a vacina. “No entanto, uma vez contraída, é possível ser tratada com antibióticos e corticoides”, explica.
A doença pode ser transmitida através do contato de gotas de saliva da pessoa infectada com as mucosas do nariz ou da boca de outra pessoa saudável. Tosse, espirro ou contato com barras de apoio de transportes públicos, além de ambientes com muita gente e pouca circulação de ar também podem ser agravantes.