A sexualidade faz parte da vida, e é comum que algumas pessoas tenham uma libido mais elevada. No entanto, quando o desejo sexual começa a dominar todos os aspectos do cotidiano e prejudica o bem-estar, pode ser um sinal de vício em sexo. Embora a expressão seja popular, ela gera dúvidas: será que essa dependência realmente existe? E como identificar se esse comportamento está se tornando um problema?
Para responder essas perguntas, conversamos com Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina. O especialista esclareceu quais são os limites entre uma vida sexual bastante ativa e um quadro patológico que requer acompanhamento médico. Confira a seguir!
O que é o vício em sexo?
“Uma libido elevada é normal, mas o vício em sexo ocorre quando o comportamento sexual se torna uma necessidade compulsiva, afetando negativamente a vida diária e o bem-estar emocional da pessoa”, explica Vitor. Isso significa que, mesmo que o apetite sexual seja grande, ele só passa a ser considerado um problema quando há perda de controle sobre esses impulsos e desconsideração das consequências.
Segundo o Mello, é importante diferenciar o desejo intenso de um comportamento compulsivo. “Ter prazer frequente pode ser saudável, mas a compulsão é marcada pela urgência em satisfazer os desejos a qualquer custo, sem considerar as circunstâncias ou os possíveis impactos”, detalha. Vitor lista alguns sinais que podem indicar vício em sexo:
- busca incessante por sexo;
- desconsideração das consequências;
- negligência de responsabilidades;
- dificuldade em controlar os impulsos;
- uso do sexo como forma de escapar de problemas emocionais.
Esses comportamentos podem indicar um quadro de compulsão sexual, com potencial de interferir significativamente na vida e nos relacionamentos. Por outro lado, se o desejo por sexo não está causando sofrimento ou prejudicando o seu dia a dia, aproveitá-lo não é um problema: “O sexo faz parte da vida e pode refletir uma resposta positiva ao prazer, algo saudável e comum”, destaca Mello.
Famosos que já declararam o vício em sexo
Várias celebridades já abriram o jogo sobre sua vida íntima e mencionaram vício em sexo ou um grande apetite sexual. Confira a lista!
Naldo Benny e Moranguinho: o casal já revelou publicamente que tem uma vida sexual muito ativa. Em uma entrevista, contaram que chegaram a ter 37 relações sexuais em uma semana. Isso chamou atenção pela intensidade e frequência com que valorizam a intimidade.
Eduardo Costa: o cantor sertanejo afirmou, em entrevista ao canal ‘Conceito Sertanejo’, que sua rotina incluía cerca de 15 relações sexuais por semana. “Eu gosto de sexo tanto quanto gosto de cantar”, declarou, mostrando como o sexo é uma parte importante de sua vida.
José de Abreu: aos 78 anos, o ator José de Abreu também já falou sobre seu apetite sexual, se autointitulando uma ‘máquina de fazer sexo’ em entrevistas e em sua autobiografia.
Latino: o cantor chegou a se internar para tratar seu vício em sexo após relatar que, em um único dia, se envolveu com 15 mulheres.
Madonna: ícone sexual desde os anos 80, Madonna revelou em 2022 que o sexo é uma de suas obsessões. Em um vídeo postado no Instagram, a cantora não hesitou em compartilhar sua paixão pelo tema.
Britney Spears: em entrevista ao canal E!, Britney declarou: “Adoro sexo. Sexo é incrível”. Relatos de pessoas próximas à cantora afirmam que ela tem grande interesse por pornografia e mantém um comportamento extremamente sexual.
Sabrina Sato e Nicolas Prattes: o ator Nicolas Prattes, durante uma participação no programa ‘Sobre Nós Dois’, do GNT, contou detalhes íntimos de seu relacionamento com Sabrina Sato. Ele revelou que, no início do namoro, o casal teve cerca de 50 relações sexuais em uma semana.
A linha entre saudável e compulsivo
Como destaca Vitor Mello, o vício em sexo se caracteriza por um comportamento compulsivo que prejudica a pessoa em diversas áreas da vida. Aproveitar uma vida sexual ativa é normal e saudável, desde que isso não afete negativamente seu cotidiano ou suas responsabilidades.
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