As entidades ligadas a várias centrais e sindicatos de motoristas, metroviários, ferroviários e rodoviários de São Paulo (SP) confirmaram adesão à greve geral que acontecerá na próxima sexta-feira (14) contra o projeto da Reforma da Previdência capitalizada por Jair Bolsonaro.
Na última segunda-feira (10), foi acertada uma paralisação de 24 horas na cidade.
Bancários, metalúrgicos e professores de todo o país também irão parar, de acordo com a CUT (Central Única dos Trabalhadores). O Sindicato dos Trabalhadores Metroviários tentará interromper atividades nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas.
Já a Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro) informou que nas principais capitais do país haverá paralisação nos serviços de metrô.
“A greve geral vai parar o Brasil porque a reforma da previdência proposta por Bolsonaro é perversa e desumana, principalmente com os mais pobres. Ela significa não só o fim da aposentadoria, mas o desmonte de todo o sistema de seguridade social. 14 de junho será um dia histórico, porque a greve geral está na boca do povo, em todos os lugares, por conta do rumo caótico que o país tomou sob Bolsonaro, se apresentou como solução e nada fez, nada propôs. As pessoas estão vivendo uma enorme crise e questionando o governo, que não tem proposta de política econômica ao País”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT para a revista Veja.