A vida nesta terra é muito curta e frágil, como uma flor do campo. Hoje posso estar vivo e pulsante, mas amanhã já não mais existir, levado pelo vento da primeira morte, que certamente um dia soprará na direção de todos os que estão vivos.
Sabendo que, diante da eternidade, minha existência é insignificante, percebo a urgência de fugir da fábrica de loucuras do dia a dia e encontrar respostas para as seguintes questões:
Será que tenho gastado meu tempo com o que é eterno?
Sou livre para ficar em silêncio, ou minha mente acelerada tem roubado minha paz?
Estou investindo meu tempo em coisas que realmente importam ou correndo atrás de futilidades?
Vale a pena trabalhar para ter tudo o que o mundo diz que devo comprar, deixando de ser quem Deus quer que eu seja?
Minha felicidade vem de Cristo, ou dependo de circunstâncias externas?
Perco a paciência com os que mais amo, mesmo sabendo que independentemente de suas atitudes e opiniões, só querem o meu bem?
Será que tenho perdido oportunidades de ser humano num mundo desumano, e de me tornar ao menos um pouco parecido com o que Deus foi quando se fez carne e habitou entre nós?
Vivo impactado pela verdade de que uma alma vale mais que o mundo inteiro?
Quem ama conhece a Deus. Quem não ama, não O conhece. Meus frutos me colocam de qual lado?
Estou preso em pensamentos acelerados, que me impedem de parar e contemplar o canto de um pássaro ou a beleza do céu?
As escolhas que faço me levam a caminhos para os quais depois poderei olhar e dizer: valeu a pena?
Estou dando à minha família o tempo e o amor que realmente precisam?
Minha outra face está sempre pronta a ser oferecida a quem me ataca?
Será que meus inimigos encontram em mim a Graça e o perdão de Deus?
Estou juntando tesouros eternos ou acumulando coisas que o tempo corroerá?
Estou deixando para amanhã as coisas mais importantes, enquanto gasto o meu hoje me preocupando com um futuro que ainda não chegou?
Apesar das minhas falhas, quem posso ser em Cristo?
Quantos encontrarão descanso na eternidade por eu ter deixado a tocha da minha vida queimar para Deus nesta terra?
Estou vivendo de verdade ou apenas sobrevivendo?
Sou livre em Cristo ou escravo de pensamentos que me cegam para a beleza da glória de Deus nas pequenas coisas ao meu redor?
Mostro que amo a um Deus que não vejo quando amo o meu próximo, a quem posso ver?
Minha felicidade está enraizada em Cristo, ou estou jogando minha vida fora em busca de coisas passageiras?
Com amor, em Cristo,
Pr. Raphael Melo
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