Acredite: assim como nós, eles passam por isso. Abaixo, saiba o que ocorre nessa fase e de que forma você deve agir para garantir o bem-estar do seu peludo.
CACHORROS
“A adolescência de um cão surge aos 6 meses de idade e vai até pouco mais de 1 ano. A produção maior de hormônios acarreta em mudanças de interesses e pode complicar a relação dos pets com seus tutores”, explica Cleiton Rupolo, veterinário da Nutrire.
Segundo ele, é importante que todos da casa usem as mesmas palavras de comando e compreendam que tudo o que o animal aprender agora vai levar para a fase adulta.
Quando o cão já é adestrado, pode acontecer de não obedecer como antes e, por isso, paciência é o segredo da comunicação eficiente. Além disso, o peludo pode ficar mais corajoso e instigado.
Muitas fêmeas, por exemplo, não aceitam a companhia de outras fêmeas – o que pode gerar confrontos. Já os machos costumam se interessar pelas fêmeas e marcam território, podendo gerar brigas com outros machos.
“Não se esqueça de deixar sempre claro quem é o líder, porém evite punições, gritos e xingamentos. Isso só afasta seu cãozinho de você. Afeto é sempre a melhor forma de lidar com a rebeldia do seu pet”, afirma.
GATOS
Nesta fase (entre 1 e 2 anos), os felinos costumam dormir mais do que quando eram filhotes. Portanto, não estranhe se o animal descansar por 15 ou 16 horas por dia. Rupolo também alerta para os móveis estragados.
“Se você não deseja ter sofás e poltronas arranhadas, invista em um arranhador, pois o gatinho adolescente é extremamente curioso e qualquer ambiente pode ter coisas interessantes e atrativas para afiar as unhas.”
Apesar de as brincadeiras ainda serem a grande atração do gato adolescente, outra questão importante é a demarcação do território – feita pelos machos e pelas fêmeas.
“O xixi fora da caixa de areia é a forma mais comum de o animal demonstrar que aquele ambiente é dele e de mais ninguém. A castração é a alternativa mais segura de evitar esse comportamento, além de ser importantíssima para a saúde do felino”, afirma.
E, independentemente de o seu companheiro ser filhote, adolescente, adulto ou idoso, seja afetuosa com ele. “Há muitos mitos em torno dos gatos e um deles é de que não são apegados às pessoas. Isso não é verdade, pois esses animais também se sentem acolhidos, cuidados e seguros quando estão com seus tutores”, finaliza.