Se você é daqueles que ama seu animal de estimação e faria de tudo pelo seu bem-estar, deve estar atento a algumas atitudes que parecem inocentes, mas pode colocar a saúde do seu amigo de quatro patas em risco.
Pensando nisso, a veterinária colaboradora da DogHero, Alessandra Amieiro, conversou com AnaMaria Digital e listou alguns dos principais equívocos cometidos pelos tutores.
A especialista ainda deu dicas de como evitá-los. Confira!
1. COMIDA DE HUMANO
Muitos tutores costumam complementar a ração dos seus bichinhos com comida consumida por eles mesmos em casa.
Além do hábito ser um dos fatores que mais contribui para a obesidade em cachorros, alimentos como chocolate, uva, açaí, carambola e tomate, por exemplo, podem ser tóxicos e de difícil digestão para os cãezinhos, fazendo-os engasgar.
Mesmo que o bicho faça cara de pidão, resista. É melhor para a saúde dele.
2. QUANTIDADE DE RAÇÃO RECOMENDADA
A ração de cachorro é um alimento completo, ou seja, que deve suprir todas as necessidades nutricionais do animal. Ela é uma forma mais fácil e prática de alimentar o seu cãozinho.
A informação sobre a quantidade de ração a ser oferecida está presente no rótulo e é importante que seja seguida à risca para evitar tanto a obesidade quanto a desnutrição.
Apesar disso, consulte o médico veterinário antes de decidir pelo alimento e a quantidade a ser oferecida ao seu cachorro. Além de esclarecer as suas dúvidas e assegurar o melhor alimento para o animal, o especialista levará em conta as especificidades do idade do animal e condições que são afetadas pela alimentação.
3. DENTES
Pesquisas mostram que mais de 80% dos cães com mais de 6 anos apresentam problemas periodontais. Isso acontece porque muitos pais e mães de cachorro não incluem a escovação dos dentes na rotina de higiene de seus filhotes peludos.
O ideal, segundo Alessandra, é que a escovação seja feita diariamente e com produtos específicos para cachorro.
4. VACINAS
Focar apenas nas vacinas no período em que eles são filhotes é um perigo e alguns até pulam imunizações conforme o cão vai crescendo.
É importante seguir o protocolo vacinal e, principalmente, as orientações do veterinário com relação ao período de imunização.
Se o profissional lhe disser que o cãozinho não pode se expor a outros cães durante um período, acredite. Isso garante um desenvolvimento saudável do seu cachorro.
5. MEDICAR EM CASA
Essa é, sem dúvida, uma prática que nunca deve ter feita. Isso porque alguns medicamentos próprios para cães podem ser tóxicos para algumas raças e a dosagem errada pode levar a óbito.
Fique longe dos remédios caseiros e não tente fazer uma avaliação por meio da pesquisa no Google.
Quando o seu cachorro se sentir mal, leve-o imediatamente a um veterinário. Ele saberá não apenas identificar a razão do mal-estar, como também decidir qual o melhor procedimento para cuidar da saúde do seu cãozinho.
6. PASSEIO
Muitos tutores acham que pelo fato do cachorro ficar solto em casa, ter um quintal para explorar ou ter alguém ou outro cachorro pra brincar são suficientes e que o passeio é dispensável. Mas não é.
A especialista explica que cachorros precisam gastar energia, sentir cheiros diferentes e conhecer outros espaços além o ambiente residencial.
Não podemos esquecer que os ancestrais dos cães viviam em vida livre, podiam andar, correr e caçavam para se alimentar.
O passeio é importante para deixar o cãozinho feliz, mais calmo e sociável com outros cachorros e pessoas. Além disso, reduz a ansiedade do animal e, com isso, diversos problemas de comportamento, como o hábito de destruir objetos e latir em excesso.