Após o sequestro de um ônibus da empresa ‘Galo Branco’, na Ponte Rio-Niterói (RJ), durante a manhã desta terça-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não tem que ter pena” quanto ao uso de atiradores de elite em ações policiais. Ele ainda relembrou o sequestro do ônibus 174, em 12 de junho de 2000, na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ).
“Não foi usado sniper. O que aconteceu? Morreu uma pessoa inocente, e depois esse vagabundo morreu no camburão. Os policiais do camburão foram submetidos a júri popular. Foram absolvidos por quatro a três. Quase você condena dois policiais, condena a 30 anos de cadeia. Não tem que ter pena”, disse o ex-militar a um grupo de jornalistas, após a ação.
Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ficaram posicionados no local, e um deles baleou e acabou matando o sequestrador.
Além dos atiradores, a equipe contou com dois negociadores, um psicólogo, um médico e um gerente de crise.
MONITOR
O homem que sequestrou o ônibus também teria usado um monitor de TV existente dentro do veículo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, ele acompanhava ao vivo tudo o que acontecia no local, e não permitiu que a polícia desligasse o aparelho durante as negociações.
A ação começou por volta de 05h30 da manhã, e terminou às 09h00.