A forma como alimentamos nossos pets mudou muito nos últimos anos. Antigamente, nossos pais e avós costumavam fornecer uma dieta à base de fubá, carne e arroz. Depois disso, a ração seca peletizada tomou conta das prateleiras dos mercados e a maioria dos tutores passou a adotá-la.
Hoje em dia, a dieta à base de alimentos naturais voltou a ser discutida e também recomendada por médicos veterinários. Mas, afinal, como saber qual é a melhor opção para fornecer ao seu bichinho?
Sobre as vantagens da ração seca e alimentação natural, a primeira gera menos trabalho justamente por já estar pronta para o consumo, além de ser fácil de armazenar.
O preço geralmente é menor, porém o tutor deve ficar atento em relação à procedência da marca, à qualidade da matéria-prima e à categoria do seu animal.
Já a segunda apresenta menos compostos químicos prejudiciais à saúde, como conservantes e corantes, e é mais palatável.
Da mesma forma, é preciso ficar atenta à procedência da mesma. Infelizmente, muitas pessoas que optam pela alimentação natural acreditam que é possível dar aos animais as “sobras” dos mesmos alimentos que comem ou cozinham alimentos aleatoriamente e fornecem a eles.
Isso pode gerar graves problemas na saúde dos bichos, que, muitas vezes, vão aparecer apenas na idade adulta. Por isso, caso opte pela dieta natural, é imprescindível que ela seja balanceada por um veterinário ou zootecnista.
Em relação ao armazenamento da ração seca, o ideal é mantê-la no saco e, após fornecer a porção ao pet, retirar o ar e lacrar. A alimentação natural deve ser mantida refrigerada e, dependendo da quantidade, é indicado separar uma boa parte e levar ao freezer.
Quando se trata da saúde dos bichinhos, todo cuidado é pouco. E o alimento que vamos fornecer a eles é extremamente importante para promover a longevidade.
Não esqueça: consulte o veterinário para saber a quantidade ideal e a escolher a melhor opção de dieta para o pet.
MARCELA BARBIERI BORO, zootecnista, médica veterinária, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.