Durante os dias quentes, especialmente no verão, conquistar aquele bronze pode custar caro para a saúde e a beleza da pele. Ficar muito tempo embaixo do sol, além de acentuar o risco de queimaduras, facilita o surgimento da chamada acne solar.
Porém, a dermatologista Juliana Chieppe alerta: “As espinhas aparecem independentemente da estação do ano. Qualquer exposição excessiva ao sol, principalmente com protetores oleosos, pode causar a tal acne”, alerta a médica.
Por isso é importante usar um filtro específico para o seu tipo de pele. Juliana responde quatro perguntas simples para você compreender melhor o assunto.
O QUE É A ACNE SOLAR?
“O problema sempre tem uma história de exposição excessiva ao sol, que causa piora ou surgimento de lesões de acne. A diferença para a versão comum de cravos e espinhas é que, no caso da variação solar, elas são menores e menos inflamatórias. Além disso, em geral, surge no tronco, colo e costas, além da face. Muito calor também contribui para o quadro, pois nossa pele entende isso como uma agressão e as glândulas sebáceas produzem mais sebo para se proteger. Em consequência, mais oleosidade e daí as lesões.”
COMO EVITAR?
“Esse tipo de acne é provocada pela mistura da oleosidade aumentada da pele, sudorese, uso de protetor solar oleoso e própria radiação solar. A melhor forma de evitá-la: eliminar esses fatores citados. Use protetores solares sem óleo, fuja do calor excessivo e nada de se expor ao sol entre 10 h e 16 h.”
ALGUM TIPO DE PELE SOFRE MAIS?
“As oleosas são as principais vítimas. Mas se quem tem outro tipo de pele exagerar nos cremes hidratantes e protetores à base de óleo também poderá ter complicações.”
QUAIS OS TRATAMENTOS?
“Os cuidados são semelhantes ao da acne tradicional, com sabonetes e géis específicos prescritos pelo dermatologista. No entanto, se as lesões forem em grande quantidade e mais inflamatórias, pode ser necessário associar antibiótico oral também.”