Luísa Mell resolveu usar as redes sociais na tarde desta quinta-feira (14) para fazer um desabafo a respeito da pandemia do Novo Coronavírus.
De acordo com a ativista, a doença tem relação direta com a exploração da natureza e dos animais, já que a biodiversidade é um meio de controle das pragas que surgem.
“Até quando vamos fechar os olhos para a realidade? O que mais precisa acontecer? Todos sabemos das trágicas consequências da Covid-19, mas nada é feito para combater a causa. Mesmo sendo a MESMA causa de outras dezenas de doenças que apareceram nas últimas décadas e ameaçam a humanidade. A relação abusiva e predatória que desenvolvemos com a natureza e os animais é a grande ameaça à nossa sobrevivência”, começou a loira.
Luísa relembrou que muitos cientistas já alertavam o mundo de uma possível pandemia e chamou atenção para o fato dos profissionais seguirem afirmando que situações piores podem estar por vir no futuro.
“Devido à criação intensiva de animais, várias doenças acabam surgindo. Para evitar, eles enchem os animais de antibióticos. Cerca de 80% de todo o antibiótico consumido no mundo é destinado aos animais de consumo. Por conta disto, as bactérias estão ficando cada vez mais resistentes aos antibióticos. Estamos criando as super bactérias, assim em alguns anos nossos medicamentos não serão capazes de combatê-las”, explicou ela.
Entretanto, a beldade disse que mesmo assim, a degradação ambiental continua atingindo níveis recordes.
“A maior biodiversidade da Terra sendo substituída por vacas e monoculturas de soja e milho para alimentar outras vacas em currais, porcos, galinhas, frangos. A biodiversidade é o único controle de pragas que existe. Uma rede que destruímos, deixando-nos expostos a mosquitos com malária, dengue, febre amarela, zika”, afirmou.
Para finalizar, a ativista falou a respeito da situação atual da floresta Amazônica.
“No Amazonas, o número de mordidas de morcegos aumentou nove vezes nas áreas de desmatamento nos últimos anos. Os animais selvagens, sem lugar para morar, se aproximam perigosamente uns dos outros. E, eventualmente, eles se aproximam dos animais amontoados nas fazendas industriais. Ou são vendidos em mercados de animais vivos, onde os vírus se expressam e sofrem mutações que podem ser fatais para nós. Ou seja, salvar a Amazônia, os animais e a todos nós está nas mãos de cada um de nós. Ou melhor, no prato”, concluiu.