Helena Ramos, musa dos filmes que marcaram a pornochanchada nos anos 70, relembrou uma cena polêmica que protagonizou com um cavalo no longa ‘Mulher, Mulher’, de Jean Garret, em 1979.
Em entrevista ao Memória do Cinema, projeto do Museu da Imagem e do Som (MIS) disponível no Youtube, ela revelou o grande segredo dos bastidores da produção.
“Conseguiram um cavalo puro sangue, um animal lindo. E aquele cavalo gostava de bala de hortelã. Então, besuntaram meu pescoço com a bala para que ele lambesse. É a única cena de fato que aconteceu. O resto ficou por conta da imaginação da pessoas”, contou Helena, que na história é uma viúva que se muda para uma fazenda depois da morte do marido.
(Foto: Divulgação)
Antes de se tornar uma atriz de sucesso, Ramos foi assistente de palco de Silvio Santos. Uma de suas últimas produções do gênero foi em ‘Volúpia Mulher’, em 1984.
Depois disso, Helena se recusou a fazer parte de um novo movimento que marcou a viradas das décadas de 80 e 90, que extinguiram a pornochanchada e deram abertura para cenas de sexo explícito.
“Um diretor e outro chegou a insinuar alguma coisa nesse sentido. Mas disse logo que não faria. Sugeriram que colocassem outro pessoa nas cenas explícitas, mas nem assim. É arte de representar, do faz de conta. Nada precisa ser real. Não quis fazer, não. Sei que alguns diretores chegaram a fazer, mas com um elenco formado por pessoas que ninguém conhecia”, explicou ela.
(Foto: Divulgação)
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