O termo fubanga ganhou destaque no cenário atual, deixando de ser uma gíria negativa para se transformar em um símbolo de ousadia e empoderamento. Usada para descrever mulheres consideradas “descuidadas” ou “cafonas”, a palavra agora significa confiança, autenticidade e estilo próprio.
Em meio a essa transformação, a Roxelle, interpretada por Isadora Cruz em ‘Volta por Cima’, é uma das maiores representantes desse novo olhar sobre o estilo. Com figurinos ousados, como collants cavados, botas de jeans e muita transparência, a personagem desafia as convenções sociais, mostrando que a fubanga também é sinônimo de poder feminino e expressão de identidade.
A nova fubanga
Roxelle ajuda a dar uma nova cara ao conceito. Criada por Natália Duran, figurinista da TV Globo, a personagem usa roupas que quebram estereótipos e reforçam a ideia de que a fubanga não é vulgar, mas sim autêntica e empoderada.
O estilo da jovem de ‘Volta por Cima’ é uma mistura de romantismo e ousadia, algo que vem conquistando cada vez mais mulheres que querem ser quem realmente são, sem precisar se encaixar em moldes rígidos de beleza ou comportamento.
A personagem é um reflexo do que muitas mulheres têm buscado: um estilo que vai contra a corrente do minimalismo e da perfeição. Roxelle, assim como outras figuras icônicas do movimento fubanga, como Anitta e algumas personagens das novelas passadas — como de Bebel em ‘Paraíso tropical’ (2007) e a Lurdinha de ‘Salve Jorge’ (2012), interpretadas, respectivamente, por Camila Pitanga e Bruna Marquezine — ensina que é possível se expressar por meio da moda de maneira única e pessoal.
Por trás desse estilo, há também um profundo sentimento de empoderamento. Mulheres que adotam esse estilo estão questionando normas de beleza, rejeitando a ideia de um corpo perfeito e celebrando a liberdade de se vestir do jeito que bem entenderem.
Roxelle em ‘Volta por Cima’ é um exemplo de como essa estética pode ser forte e poderosa, trazendo à tona uma mulher que não tem medo de ser ousada e, ao mesmo tempo, romântica e autêntica. No fim, ser fubanga não é apenas sobre roupa ou aparência, mas sobre atitude.
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