Galvão Bueno decidiu vir às redes sociais para falar sobre um ato racista contra o comentarista Paulo César de Oliveira.
O narrador publicou, nesta quarta-feira (16), um clique no qual surgiu na companhia dos colegas de trabalho, incluindo Paulo César, e discorreu a respeito de um episódio polêmico que aconteceu recentemente.
No seu perfil do Instagram, Galvão lamentou o ocorrido e pediu justiça: “Meu amigo e parceiro de trabalho Paulo César de Oliveira é mais uma vítima dessa coisa nojenta chamada racismo! PC é um homem do bem, grande profissional e cidadão exemplar! Não sei o que poderia dizer do ser desprezível que se esconde nas redes sociais atrás do codinome ‘gugu berti’, mas sei que as autoridades constituídas,o Ministério Público, têm a obrigação de identificá-lo e levá-lo às barras dos tribunais!”, afirmou.
Acontece que o jornalista foi alvo de uma mensagem racista de um internauta, após a exibição de uma partida do Corinthians contra o Fluminense.
Na ocasião, o seguidor comentou: ”Mão do Fluminense, segue o jogo. Mão do Corinthians, o macaco comentarista da Globo lixo [diz que] é pênalti. Claro, macaco sem vergonha”.
OUTROS CASOS
Em 2015, Maria Julia Coutinho, que fazia a previsão do tempo, foi vítima de racismo em uma publicação do ‘Jornal Nacional’ em sua página oficial no Facebook.
Na seção de comentários, injúrias raciais foram direcionadas à jornalista. Na época, a hashtag ‘SomosTodosMaju’ foi criada e utilizada por internautas e famosos, a fim de falar sobre a importância do fim do racismo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou, dois homens responsáveis por racismo e injúria racial contra Maju Coutinho, apresentadora da TV Globo.
De acordo com o portal de notícias G1, o juiz entendeu que Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales criaram perfis falsos nas redes sociais para ofender a jornalista.
Erico foi condenado a seis anos de reclusão e Rogério a cinco anos em regime semiaberto, mais multa. Além disso, os dois réus cometeram corrupção de menores, já que induziram três adolescentes à prática. Os condenados poderão recorrer em liberdade.
Outros dois réus, que também chegaram a ser denunciados, foram absolvidos por falta de provas.