Após ser desligado do quadro de colaboradores da Record, Rodrigo Constantino afirmou que decisão da emissora aconteceu devido a pressão de anunciantes.
Ele recorreu ao Twitter, nesta quinta-feira (5), e criticou a situação, afirmando que tudo foi uma “tática fascista”.
“A Record foi mais um veículo que não aguentou a pressão. O departamento comercial pede ‘arrego’, pois recebe pressão de fora, dos chacais e hienas organizados, dos ‘gigantes adormecidos’. Sim, perdi mais um espaço, mas sigo com minha total independência e com minha integridade”, começou.
Na sequência, ele opinou.
“Isso é uma tática fascista, que fique claro. E o mais bizarro é ver supostos jornalistas aderindo, liderando. Não são jornalistas, são fascistas, os inquisidores da era moderna, a patrulha do “ódio do bem” que usa métodos fascistas para “combater o fascismo”. E estão ganhando”, afirmou.
Por fim, Constantino explicou que, segundo ele, a empresa não resistiu à “militância” e precisou ceder.
“Como funciona a tática: pega algo dito, tire do contexto, deturpe e espalhe; use a militância para viralizar e marcar os veículos empregadores; faça a pressão em cima dos anunciantes; esses, querendo fugir da polêmica, pedem a demissão do “pária”; as empresas não resistem e cedem”, completou.
Rodrigo foi demitido da Jovem Pan e da Record após comentar o caso envolvendo a blogueira Mariana Ferrer. Na ocasião, ele disse que castigaria a filha caso ela fosse abusada sexualmente dependendo das circunstâncias.