Karol Conká acabou se envolvendo em uma polêmica e tanto nesta sexta-feira (29). Isso porque a cantora fez afirmações ofensivas com relação à participante Juliette, que é de Paraíba.
Em uma conversa com Thais, uma colega de confinamento do ‘Big Brother Brasil 21’, a artista destacou que não está acostumada com o comportamento da jovem e justificou que isso se dá por conta da sua origem.
“Essa pessoa disse [Juliette], não é o jeito dessa pessoa, pois na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, é uma cidade muito reservadinha… eu tenho muita educação para falar com as pessoas”, assegurou.
A declaração de Conká acabou repercutindo nas redes sociais e famosos nordestinos, como Whindersson Nunes, Wesley Safadão, e a ex-BBB Flay, fizeram questão de rebater o comentário.
“Eu sou do Piauí e muito bem educado”, apontou o Youtuber. “Tenho muito orgulho do meu Nordeste”, destacou o cantor. “Convido todos os nordestinos que tem orgulho do nosso nordeste a levantarem a voz em apoio a Paraibana que ali se encontra sofrendo xenofobia”, disse Flay.
Depois que o assunto passou a tomar a web, a equipe que está administrando as redes sociais da famosa compartilhou um comunicado oficial.
“Acreditamos que algumas colocações acabam tendo deslizes quando nos expressamos sem o devido cuidado e julgamento. A conversa da Karol, quando ela relaciona o termo ‘educação’ à cidade de Curitiba, tem muito mais a ver com a intenção de se mostrar mais reservada, sem que isso seja bom ou ruim; apenas uma característica de comportamento. Seu uso foi equivocado, e mostra que é necessária reflexão sobre falas aparentemente despretensiosas que podem carregar, de maneira aparentemente inocente, xenofobia e outros tipos de discriminação”, começaram.
E prosseguiram: “Pela relação de convivência do jogo, são esperadas simpatias e antipatias. Esse é o BBB! A questão da Karol com a participante Juliette é diretamente envolvida com a circunstância da convivência da casa, de gostar ou não das coisas que acontecem, de possuírem ruídos e sintonias em sua convivência. Por isso viemos aqui, pedir desculpas a todos os cidadãos do Nordeste – com imenso valor e riqueza de cultura nos diferentes estados – por um uso errado do termo ‘educação’. Tenham certeza que a Karol, aqui fora, também irá se desculpar, com profundo arrependimento”.
Para finalizar asseguraram que a artista não é xenofóbica: “Tanto se preocupa em ser instrumento de emancipação para todes que se veem representados pela sua arte”.