Anderson Leonardo, cantor do grupo Molejo, foi acusado de estuprar um jovem de 21 anos. O cantor e dançarino Maycon Douglas Pinto de Nascimento Adão, o MC Maylon, registrou um boletim de ocorrência, na última quarta-feira (3), na 33ª Delegacia de Polícia do Rio, no bairro de Realengo.
Em nota, a Polícia do Rio de Janeiro afirmou que chamará Anderson para depor sobre as acusações. “Os agentes aguardam o resultado do boletim médico do hospital para verificar se houve ato sexual, e vão requisitar imagens de câmeras de segurança instaladas no estabelecimento onde teria acontecido o fato e ouvir testemunhas. Os policiais também vão coletar objetos e elementos que estejam relacionados ao caso para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido”.
Em entrevista ao G1, Maylon relatou que o crime teria acontecido em dezembro do ano passado, em um hotel em Sulacap, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo Alessandro Lobianco, do programa ‘A Tarde É Sua’, da RedeTV!, o dançarino não havia feito a denúncia ainda por não ter tido coragem, por conta da fama de Anderson.
CANTOR NEGA
O vocalista do ‘Molejão’ negou as acusações e ainda disse que provará sua inocência na Justiça. “[O cantor] nega as infames acusações que lhe são imputadas, as quais foram recebidas com grande surpresa, reforçando sua inocência, a qual tem certeza que será demonstrada no curso do inquérito policial”, diz a nota publicada por sua assessoria na página oficial da banda no Instagram.
“O cantor foi surpreendido, assim como todos, com o que foi veiculado na imprensa na data de hoje, não tendo qualquer conhecimento acerca do publicado e redes sociais ou mesmo em sede policial, vez que não foi intimado para prestar quaisquer informações, pelo que, não teve nem mesmo ciência do que consta do registro de ocorrência”, continua a nota.
O comunicado deixou claro que Anderson conhece a suposta vítima e afirmou que o rapaz se apresentou junto com o grupo de pagode em datas que teriam acontecido após o dia do suposto abuso: “Informa também que conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa. Inclusive, tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas do cantor, em ocasiões posteriores à falaciosa alegação, o que demonstra, claramente, que a narrativa publicada nunca ocorreu.”