É impressionante o quanto ainda presencia-se notícias sobre violência doméstica.
O problema do relacionamento abusivo é que ele raramente começa com alguma agressão física ou verbal severa. E, por isso, muitas mulheres só reparam quando a consequência já se excedeu ao bem-estar da convivência.
Quando o homem tem a ilusão de poder “descontar” na parceira algum problema do trabalho ou da família, colocando em mente que, por ser mulher, ela “tem que aturar”, os sinais de perigo começam a aparecer – sinais esses que, geralmente, vão ter relação com culpas inexistentes e raiva “momentânea”.
Ele vai reclamar da roupa, da louça, do perfume e até das amigas da mulher. Gritos que antes não existiam e tentativas de controle são os mais fortes. Se ele não quer vê-la saindo com suas amigas ou soca a parede quando está nervoso, fique atenta, pois são em pequenos lapsos de raiva onde falta o respeito pela parceira que o relacionamento abusivo começa a aparecer, e o assédio moral provocado pelo abusador surge para dominar o psicológico da mulher.
Se você já vivenciou algum caso de opressão, vale perguntar: como era a vida antes dele? Como seria a vida sem ele? Como ele a tratava no início da relação diante das mesmas circunstâncias? Ele muda em dias que tem interesse em algo? Ele se revolta quando nega alguma coisa? Vale a pena correr o risco de vida só porque “gosta dele”?
Por essas questões, é bom relembrar o quanto você merece o melhor dentro de uma relação, o quanto merece ser tratada carinhosamente sempre, seja com um cafuné, um café, um bom dia… Se ele não se interessa em te fazer dormir bem, pergunto: ele merece dormir com você? Reflita bem a respeito disso e busque sua felicidade plena.
SINAIS DE ALERTA
Qualquer sinal de agressividade ou dominância dentro da relação pode indicar a ausência do parceiro por causa de razões internas que ele tende a descontar no relacionamento. Se ele controla sua roupa, joga na cara que “te dá dinheiro”, vigia demais as redes sociais e cria problema com tudo, esteja MUITO atenta.
DEMOCRATIZAÇÃO DA RENDA FAMILIAR
Muitas mulheres sentem-se presas ao homem pela provisão e pelos filhos, e a boa notícia é que os tempos mudaram para democratizar as rendas por meio de diversas maneiras, incluindo aí até o uso da internet. Portanto, reflita bem a respeito disso.