Dona de diversos personagens marcantes na TV, Nanda Costa revelou que nem sempre ficou feliz com a repercussão e críticas de seus trabalhos. Em 2012, quando viveu sua primeira protagonista na novela ‘Salve Jorge’, enfrentou palavras negativas por sua interpretação e pela história de Morena, a jovem que é vítima do tráfico de mulheres.
“O momento mais difícil foi este, por ser protagonista, pelo volume de trabalho, pela quantidade de cenas.. E foi o que me projetou nacionalmente. Na época, também vi que as pessoas falam muito. Fui entendendo que quanto mais sucesso a gente faz, mais vão dão pitaco. Mas ninguém taca pedra em árvore que não produz fruto, né? O ônus é do tamanho do bônus. Entendi isso há algum tempo”, disse em entrevista à Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Ela, que recentemente deu vida à Érica, uma das filhas de Lurdes em ‘Amor de Mãe’, ressalta o amadurecimento de ver críticas positivas e negativas agora.
“Hoje em dia ouço e fico feliz. E agora quando vejo que estão comentando muito, fico feliz. Não me dói como antigamente. Antes eu sofria, hoje eu dou risada. O ser humano tem essa mania de ficar preocupado com a crítica. Hoje em dia eu vejo que foi muito mais positivo”, garantiu.
Costa também relembra que a trama principal de ‘Salve Jorge’ mostrou um tema nunca antes debatido com frequência – o tráfico de mulheres -, e opina que o folhetim se tornou uma causa social.
“Vejo muita gente que acompanhou a novela. A obra fez o maior sucesso fora. Fiquei impactada quando vi o relato de uma mãe que percebeu que a filha vivia uma situação igual à da Morena na novela.. Aí essa história fez a polícia invadir o cativeiro em Madri, na Espanha, e tinham outras seis meninas lá. A denúncia aconteceu por causa da novela. Foi um trabalho importante neste contexto também”, concluiu.