Maria Ribeiro refletiu sobre as filmagens do seu documentário “Outubro”, feitas durante as eleições presidenciais de 2018, em entrevista ao jornal O Globo, que elegeu Jair Bolsonaro (sem partido) como presidente.
“[Na época] Pensávamos: ‘Como vamos sobreviver se o Bolsonaro ganhar?’. E a gente se acostuma… O mundo acabou umas quatro vezes de lá para cá. Se comparar, lá estava bom, a gente podia sair na rua, as pessoas não estavam morrendo por causa desse cara”, opinou Maria.
Ainda ao veículo, a atriz comentou as divergências políticas que tinha com o ex-marido, Caio Blat.
“Lembro em 2014… Sempre achei que dava para cada um do casal votar em uma pessoa. Mas, em 2014, o Caio votou no Aécio. Eu falei: ‘C@ralh#’. Posso achar a Dilma sem talento nem para ser síndica, mas acho que é aquela coisa ‘por baixo da pedra’ do [Fernando] Pessoa: tem uma parada que é do mal e outra que é do bem. Impressionante como a política foi ocupando tudo, né?”, disse.
Sobre manter uma relação boa após divórcio, Maria disse ser preciso entender que o convívio nem sempre será perfeito.
“O segredo para manter a boa relação após o divórcio é um só, segundo ela: entender que nem sempre a relação vai ser tão boa assim. “Nesse ‘se dar bem’, eu incluo não se dar bem também. A gente briga, tem treta, fica sem se falar, discute, desliga o telefone. Não acho que isso seja grandes coisas, pelo contrário, é família. […] E não tenho medo de treta. A vida é estar o tempo todo consertando. Já parto do princípio que é isso, porque se achar que a briga é exceção, a gente fica com medo dela”, concluiu.