Desde o início da pandemia, para muitos casais, viver de maneira harmoniosa tem sido uma missão difícil. O fato é que os pedidos de divórcio cresceram durante o isolamento. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só de maio a junho do ano passado, os números saltaram de 4.471 para 5.306. Mas, qual a razão disso? A resposta está no livro ‘O Tratado do Amor’, da escritora e professora Aline Schulz. A obra desvenda mentiras e armadilhas comuns a muitos casais. Com experiência em desenvolvimento pessoal, a autora apresenta ferramentas capazes de promover a comunicação eficiente entre os casais. De maneira prática, ela traz um plano de ação de 21 dias para recuperar a relação a dois
Segundo Aline, a tese é a da geometria do amor – método simples e eficiente que revela com clareza porque algumas pessoas têm sucesso no amor e outras, não. “Quando duas pessoas se conhecem, elas são atraídas por inúmeros fatores e passam a interagir entre si. Ou seja, toda relação é resultado da interação de dois pontos: você mais a outra pessoa. E disso nasce um terceiro, que é o relacionamento em si, formando a figura de um triângulo. Se qual- quer um desses fatores sair do seu lugar, o alicerce passa a enfraquecer, ficar frágil e tende a influenciar fortemente a relação, deixando-a suscetível a problemas”, alerta.
A seguir, descubra como pequenas atitudes podem provocar grandes transformações no seu relacionamento.
1. BOM HUMOR
Cultivar a alegria dentro de uma relação fortalece a parceria e ameniza momentos tensos. Escolha diariamente rir de si mesma, quebrar a rotina e fazer coisas diferentes.
2. ORGANIZAÇÃO
Relacionamentos são como bebês: precisam de atenção. Na sua agenda de afazeres diários ou semanais existe um tempo exclusivo para fortalecer seu amor?
3. XÔ, CIÚMES
Já passou o tempo em que se dizia que ciúmes era prova de amor. Não! Isso se trata de insegurança. Chegou o momento de blindar sua autoestima, acreditar que você merece o melhor.
4. AUTOAMOR
O sucesso de uma relação com o outro começa quando nós nos amamos primeiro. Quando você se ama, você brilha, chama a atenção, está em paz consigo mesma. E uma pessoa em paz, que sabe qual é o seu lugar, não desconta no outro a sua infelicidade. Cuide de si mesma.
5. ACEITAÇÃO
Estar dentro de uma relação compreende também aceitar como o outro é. Um dos maiores equívocos é acreditar que você é capaz de mudar alguém. Mostre para o parceiro que você o ama assim.
6. SOLTE O PASSADO
O que aconteceu no passado pertence ao passado. Chega de trazer à tona erros cometidos. Ou você está disposta a seguir em frente ou é melhor encerrar essa relação. Aprenda com o passado, melhore seu presente e construa um futuro Incrível.
7. PROTEJA A RELAÇÃO
Não seja ingênua, existem interferências como família, amigos, trabalho que podem atrapalhar a harmonia do casal. Orações a dois, usar técnicas que limpam e protejam seu lar protegem ambos.
8. CRESCENDO DENTRO DA RELAÇÃO
Somos seres humanos em constante mudança. Tudo o que acontece conosco afeta a relação. Tenha paciência, seja compreensiva e, se necessário, busque ajuda profissional.
9. O PODER DAS PALAVRAS
As palavras têm o dom de elevar ou diminuir a autoestima de alguém, são capazes de nos impulsionar ou minar qualquer iniciativa. Elogiar é poderoso. Evite guardar mágoas. Converse. Se abra.
10. REGUE A PLANTINHA
O amor é uma plantinha que precisa ser regada diariamente com coisas simples, mas que fortalecem elos, como um abraço, dar bom dia, enviar uma mensagem.
FICA O ALERTA!
“Não fomos preparados para viver uma relação, e sim apenas para buscar nossa cara-metade. Uma relação a dois nunca fica doente da noite para o dia. São pequenas atitudes, palavras (ditas e não ditas, maneiras de se expressar) a médio e longo prazo que fragilizam qualquer linda história de amor”, afirma Aline.
A PANDEMIA ENTRE QUATRO PAREDES
“Ela apenas revelou problemas que já existiam dentro dos relacionamentos. A pandemia aproximou o que estava distante, fez com que muitos casais passassem mais tempo juntos, escancarou o que vinha sendo “empurrado com a barriga”, agravou discussões que, por causa de um estilo de vida corrido, não percebemos com tamanha clareza. Ficar em casa ressaltou diferenças que nem sempre ambos reconheciam ou estavam dispostos a enfrentar e superar”, finaliza a estudiosa.