Fernanda Rodrigues conversou com o podcast ‘Calcinha Larga’, e contou que, após a chegada da primeira filha, Luisa, ela passou a se dedicar integralmente à primogênita, o que não a fez bem.
“Uma hora a minha mãe, que é psicopedagoga, me chamou num cantinho e falou: ‘olha, vai se tratar… É, eu acho que agora você está precisando de uma ajuda…’ Eu não ia para lugar nenhum, eu não falava com as pessoas. Eu ficava só vivendo a maternidade, vivendo a maternidade intensamente”, disse.
Na conversa, Fernanda ainda disse que chegava a passar mal quando a menina estava longe, com medo de perdê-la.
“Quando eu levava a para passear e ela saía do meu campo de visão, eu já tinha taquicardia, passava mal porque ela estava longe, eu não a via. Umas doideiras assim. Eu entrei numa doideira muito grande, sabe. E aí a minha mãe falou: ‘Eu acho que você tem que se tratar até por ela, porque você vai começar a fazer mal para ela’, detalhou a atriz, que passou a fazer terapia.
Na época, até os amigos da atriz perceberam sua ausência. “Eu dormia com ela, não queria saber mais de nada. A minha mãe falava: ‘cara, sai para jantar com o seu marido’. Eu falava: ‘de jeito nenhum, não tem o menor sentido. Sair para falar o que? Qual assunto?” Ela falava: ‘Ué, gente: assunto de esposa’… Enfim, foi muita doideira. As minhas amigas falavam: ‘Amiga, sai daí desse limbo, vamos aqui tomar um chope”‘, concluiu.
A atriz é mãe de Luisa e Bento, ambos frutos do relacionamento da atriz com o diretor Raoni Carneiro.