O ex-participante do ‘Big Brother Brasil 21’, Gilberto Nogueira, usou as redes sociais na última sexta-feira(14) para anunciar que irá lançar seu próprio livro. A obra, que contará a história do pernambucano, será publicada pela Globo Livros.
O amigo de Sarah contou a novidade aos seguidores por meio de um vídeo, em seu perfil no Instagram. Ele ainda aproveitou a ocasião para relembrar o ataque homofóbico que recebeu horas horas antes.
“Brasil, eu quero contar uma novidade para vocês: estou escrevendo meu livro! Em um dia como esse – em que fui vítima de um ataque homofóbico – é cada vez mais importante contar minha história”, escreveu ele na legenda da publicação.
“Estava muito animado para contar isso para vocês. E com o que aconteceu hoje, meu livro – que será lançado pela Globo Livros – virou um ato de resistência também”, completou o doutorando em Economia.
ALVO DE HOMOFOBIA
Gil foi alvo de homofobia por um dos conselheiros do Sport de Recife, seu time de coração. Em um áudio que repercutiu nas redes sociais, o advogado Flávio Koury ofende o economista após ele ser homenageado pelo clube e participar de ações no estádio.
“Fiz a solicitação formal, porque este senhor [Gil] não pode representar o Sport. Ele não tem respeito por ninguém, ofende diretores, técnicos, jogadores, e, agora, parte da nossa torcida. Não há espaço para quem pensa dessa forma”, diz Koury no áudio, divulgado nesta sexta-feira (14).
Além disso, o advogado reclama da repercussão dos vídeos de Gilberto nas redes sociais, em que o ex-BBB aparece brincando com os jogadores e dançando o famoso ‘tchaki tchaki’ no estádio.
“1,2 milhões de pessoas achando que o Sport só tem viado. Se tivesse feito essa dancinha na casa dele ou no Bordel, eu não estava nem ai. Foi dentro da Ilha do Retiro, né, rapaz? Isso é ausência de vergonha na cara. É isso o que estamos vivendo. Não tem mais respeito por pai e filho. É depravação. É o retrato do que o PT [ Partido dos Trabalhadores] deixou pra gente”, conclui Koury.
De acordo com informações do Globo Esporte, o responsável por vazar os áudios, deputado e também conselheiro Romero Albuquerque, protocolou um pedido para que Flávio Koury seja expulso do quadro social do Sport.