Além de ser um grande cantor e compositor, Roberto Carlos também é conhecido por ser portador de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Durante a pandemia da covid-19, ele só saiu do isolamento de seu apartamento na Urca, bairro do Rio de Janeiro (RJ), para ir ao casamento do filho Dudu Braga, na última semana, em São Paulo (SP), e ao seu estúdio, do lado de casa.
Em entrevista para a revista Caras, ele contou o sufoco que é ser uma pessoa com TOC na pandemia. E disse que encara tudo com bastante cuidado, apesar de muita gente achá-lo exagerado.
“Mas eu não acho. Acredito que se todos tivessem esses cuidados, a coisa poderia estar melhor. Isso de cumprimentar com a mão, por exemplo, não deveria existir, deveria ser o cumprimento oriental, só se curvando. Evitaríamos até gripe. Essa doença é traiçoeira e todos precisam ter cuidado, usar máscara e manter o distanciamento”, ressaltou o cantor na entrevista.
CUIDADOS NA PANDEMIA
Com 80 anos de idade, e já imunizado com as duas doses da vacina contra a covid-19, o cantor cuida de todos os detalhes em sua casa. Desde o início do isolamento, por exemplo, os funcionários que trabalham em sua casa foram proibidos de usar transporte público. Só Roberto que pode entrar em seu próprio carro também.
Nos dias em que foi ser vacinado, por exemplo, o próprio cantor foi dirigindo seu veículo. Em seu estúdio, ele aproveitou para gravar “Bicho solto”, música que ele deve lançar no mês de setembro. Outra novidade será o dueto com a cantora Liah Soares, que fará parte da trilha sonora de “Um lugar ao sol”, próxima novela das 21h. “Estou com saudades dos palcos. É ali que não tenho problema”, afirmou o cantor.