Momento sincerão! Após a atriz Thaila Ayala iniciar uma reflexão em seu Instagram sobre viagem sozinha, a modelo Mariana Goldfarb também resolveu se abrir. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (10), a apresentadora afirmou estar cansada de ser apenas associada ao seu marido, o ator Cauã Reymond, e nunca a si própria. Segundo ela, muitas pessoas a tratam apenas como “esposa de…” e menosprezam seu trabalho, inferiorizando sua carreira e história.
“Estou cansada de entrar no meu Instagram e me chamarem de ‘mulher de…’. Ou, então, nas notícias que saem, não é nem ‘Mariana’, é só ‘mulher de…’, ‘esposa de…’. E eu não tenho problema nenhum em ser casada. Amo, tenho o maior prazer, o maior amor, em dividir minha vida com meu marido, com o Cauã. Mas estou cansada, de saco cheio de ser taxada como ‘mulher de…’. Como se eu não tivesse uma história, como se eu não tivesse uma profissão, como se eu não tivesse um papel no mundo, como se tudo se resumisse à ‘mulher de…'”, desabafou.
Em seguida, Mariana ressaltou como esse é um problema estrutural que afeta muitas outras mulheres. “Isso não é uma indignação minha, eu vejo que é da sociedade mesmo. Ficamos taxadas de ‘mulher de…’, ‘filha de…’, e é muito raro o contrário. Você não vê um ‘marido de…’ Gente, a pessoa tem nome e sobrenome, tem uma ocupação na vida, um cargo. Você ser casada com alguém não é uma profissão; é um fato”, pontuou.
A apresentadora também revelou que apaga os comentários que a associam ao marido de forma negativa e deu um recado sincero. “Eu não me conecto. E eu digo para você, que está me seguindo porque eu sou ‘mulher do Cauã’: tem pessoas mais importantes para você seguir. Eu acho que quem está aqui tem que estar interessado no meu conteúdo, no que eu estou passando, no que eu tenho a dizer”, disparou.
Por fim, a modelo resolveu propor uma reflexão aos seus seguidores. “Vamos parar com isso, pessoal. Vamos sair disso. Vamos olhar para as qualidades, para as características. Vamos seguir ou não seguir alguém nas redes pelo o que essa pessoa está falando, pelo o que defende. Vamos chamar as pessoas pelo nome, as pessoas têm uma história”, finalizou.